Situação Geográfica
NZETO - ENCANTOS E RECANTOS
O Nzeto é um municipio da Provincia do Zaire, tem como capital a Vila com o mesmo nome, Nzeto, ex-Ambrizete, que foi elevada a categoria de Vila através do decreto-lei nº 601 de 23 de Junho de 1934, situada no Noroeste da Província do Bengo, o municipio do Nzeto tem uma superficie de 10.120 km2.
Limitada a Norte com o municipio do Tomboco, a Oeste com o Oceano Atlântico, faz fronteira a Leste com o municipio do Bembe, provincia do Uige e a sul como o municipio do Ambriz, provincia do Bengo.
O Município do Nzeto ocupa uma Superfície de 10.120 Km2, subdivide-se em 4 Comunas e (87) Oitenta e Sete localidades. As características dos Solos variam do Litoral ao Interior. Sendo arenosos, argilosos, orgânicos, respectivamente que possibilitam a prática da Agricultura. O Município é rico em rochas ornamentais, granito e rochas asfáltica. Oficialmente o Município controla cerca de 41.627 habitantes.
O municipio enquadra-se na região de clima tropical quente, com duas estações bem definidas. A estação de chuva (Novembro-Maio) e a estação seca (Junho-Outubro). Éle é constituído por três comunas nomeadamente: Musserra, Kindeje e Kibala/Loge.
Observam-se como em toda provímcia, duas estações/ano que se sucedem de forma regular, sendo uma temperatura mais alta e grande pluviosidade e outra de temperatura inferiores , de grande húmidade e de nevoreiro sobretudo na comuna do Kindeje, época do cacimbo.
CLIMA
O municipio do Nzeto compreende uma grande faixa litoral com clima tropical húmido beneficiado pela proximidade do mar que lhe regulariza a temperatura.
As temperaturas por estas influencias são mais amenas na parte interior. Os meses mais quentes são Fevereiro, Março, e Abril e os mais frescos Junho, Julho e Agosto; chove mas em Março e Abril, sendo escassas para agricultura, na zona litoral, contrariamente ao interior do mumicipio onde as chuvas são abundantes, prosperando a agricultura.
Agricultura, Pesca e Comércio
Município possui condições excelentes para a produção de citrinos, mandioca, milho, gergelim, ginguba, batata-doce, feijão, ananás, abacate, papaia, hortaliças, etc.
APITAL: M'BANZA CONGO

Mapa do Zaire
Munucípios: M' Banza Kongo, Soyo, NZeto, Kuimba, Nóqui, Tomboco;
Capital: M' Banza Kongo;
Área: 40.130 Km²;
População: 50.000;
Clima: Tropical húmido;
Produtos principais
Agrícolas -mandioca, café, citrinos, amendoim, batata- doce, cajú, banana; minerais - petróleo; fosfatos; betume, mica, chumbo, magnite, vanádio, outros - madeiras e piscatórios.
Distâncias em Km a partir de M' Banza Congo: Luanda 481 - Uíge 314;
Indicativo telefônico: 032.
O sector agrário da província do Zaire caracteriza-se por uma agricultura camponesa de subsistência, sendo raras as fazendas de tipo comercial, mesmo na época colonial.
Situada numa zona tropical quente sub-húmida e húmida, a província é favorável a uma gama de culturas tropicais, como a mandioca, o amendoim, o gergelim, a batata doce, os feijões, as bananeiras, a palmeira, o cajueiro, o café e os citrinos, no entanto, os recursos agrários variam de uma parte da província a outra, de acordo com os condicionalismos de natureza climática, solos e geográficos.
Podem ser distinguidas três zonas agrícolas na província: o litoral, que é a zona mais árida com temperaturas mais elevadas; o subplanalto do Congo, uma zona intermediária; e o planalto no extremo noroeste, que tem um clima mais húmido e relativamente mais fresco.
As zonas do interior (planalto e subplanalto) são as mais favoráveis para as culturas de bens alimentares, em particular a mandioca, que é a base da alimentação das populações.
Tradicionalmente, o excesso da produção agro-alimentar do interior é trocado pelos produtos do litoral, especialmente o peixe.
Na parte sudeste da província, perto da fronteira com a província do Uíge, praticou-se em escala limitada, na época colonial, a cultura de café. A produção foi diminuindo após a independência e actualmente não tem expressão. O litoral é a área do território angolano ecológicamente mais favorável para a cultura do cajueiro.
Os municípios de Tomboco e Nóqui destacam-se pelas suas aptidões para a cultura de citrinos, tendo nos anos 1980 sido proposto o estabelecimento de uma fábrica de sumos.
Pecuária
A província é favorável em toda a sua extensão à criação de caprinos, suínos galináceos, e ovinos essencialmente no litoral.
Recursos Florestais
A província possui importantes recursos silvícolas decorrentes principalmente da floresta densa húmida valorizados por algumas espécies de madeira dura de alto valor comercial, como o pau-preto. Na época colonial, existiam serrações em Kelo (município do Soyo), Tomboco (sede) e Mama Rosa (MBanza-Congo). Estão paralisadas há bastante tempo.
Pesca Artesanal
A pesca artesanal é uma das fontes mais importantes dos rendimentos de uma parte da população, especialmente ao longo da costa marítima. Existem também actividades pesqueiras nos rios e lagoas, principalmente no rio Zaire, entre Soyo e Noqui. Na costa, há comunidades de pescadores nos municípios do Soyo (na sede e nas povoações de Kavuje, Kifuma, Tombe, Kimbriz e Mangue Grande), de Tomboco (em Kinzau) e do NZeto, (sede e Musserra). Globalmente, o número de pescadores na costa é estimado em 4.000. Podem-se encontrar grandes salinas no NZeto.
Um importante projecto de apoio aos pescadores artesanais foi financiado pela Autoridade Sueca do Desenvolvimento Internacional (ASDI) entre 1982 e 1990. Este projecto forneceu barcos em fibra de vidro, motores fora-de-bordo e dentro-bordo, redes e outros equipamentos.
Com vista ao relançamento da pesca artesanal, o Instituto de Pesca Artesanal propôs um programa de créditos aos pescadores, através do Fundo para o Desenvolvimento da Pesca Artesanal (FADEPA), bem como o apoio técnico e investimentos nas oficinas de manutenção e na produção de gelo. Pelo Governo da Província, foram adquiridas e distribuídas 27 embarcações com motor e artes de pesca que foram distribuídos aos pescadores artesanais ao longo
Comércio
Existe essencialmente um comércio informal de pequena escala, vivendo essencialmente das importações de bens de consumo, com ligações fronteiriças importantes à República Democrática do Congo. Existe uma Associação dos Empresários da Província do Zaire, constituída quase totalmente por comerciantes.
Actividade Bancária
O único serviço bancário oferecido pelo BCI na cidade do Soyo. Os fundos de créditos, ainda não estão implantados na província. O governo provincial está a desenvolver esforços para atrair mais bancos para a província. A capital da província continua a aguardar pela abertura de uma agência bancária.
A melhoria da situação económica e produtiva da Província, começa com o reforço da actividade do INAPEM, do surgimento de mais instituições financeiras e creditícias para que por um lado se transmita a cultura empresarial ao pequeno empresário e por outro lado estarem criadas as condições para a obtenção dos financiamentos necessários.
Zaire

Província setentrional, tem fronteira fluvial (rio Congo) com o Congo Democrático que a separa da Província de Cabinda (enclave) ao norte; por terra continua a comunicar (ao norte) com aquele País, a leste com a Província do Bengo e a oeste com o oceano Atlântico.
A sua capital, M' Banza Kongo ainda apresenta algumas ruínas de outrora esplendoroso Reino do Congo e situa-se 481 Km a norte de Luanda.
Zona dominada por clima tropical húmido, apresenta-se com clima mais seco junto ao litoral.Notam-se duas estações bem evidenciadas: de Novembro a Maio - época das chuvas; de Junho a Outubro - época seca. A temperatura média ronda os 24/26º C. Vegetação luxuriante é mosaico de floresta e savana. Beneficiando de um clima húmido, tem como principal produção agrícola a mandioca, entre outras tais como café, citrinos, amendoim, batata-doce, cajú, banana, feijão, ananás, abacate, ervilha, goiaba, mamão, sisal, rícino e palmeira de dendém. No litoral pratica-se uma pesca artesanal e no N'Zeto encontram-se salinas.
É, no , entanto, na indústria petrolífera que a riqueza atinge o seu esplendor nesta Província. A exploração do petróleo da Região começou no Soyo em 1965, esteve várias anos afectada com a situação militar e assume neste momento, a par com Cabinda, papel preponderante na economia nacional.
Infra-Estruturas,Estradas e Pontes
Com vista a resolver o problema em áreas consideradas de maior risco de degradação, como são os casos dos troços Tombe - Kinzau (60 Km), Kinzau - Casa da Telha (70 Km) e Tomboco - Nzauevua (67 Km), o Governo da Província utilizou os recursos consignados.
Com a aquisição das brigadas referidas no quadro 4, pretende-se o melhoramento e a abertura das estradas abaixo indicadas:
| Estrada | Km |
|---|---|
| Mbanza Kongo/Mpala/Noqui | 151 |
| MbanzaKongo/Kuimba/Rio Luango | 103 |
| Mbanza Kongo/Madimba/Rio Mbridge | 72 |
| Soyo/Sumba/Benza/Pedra do Feitiço | 128 |
| Tomboco/Lufico/Mpala/Noqui | 69 |
| Kuimba/Buela | 31 |
| Nzeto/Kíndegi | 88 |
| ...........................................................................Total | 642 |
O problema de energia vai conhecendo algumas melhorias nas principais sedes de municípios, exceptuando os municípios do Kuimba e Nóqui que precisam alguma intervenção de vulto. Das 25 Comunas, só uma tem o problema de água e energia resolvido (Musserra).






